Afrontamentos: como tratar e quais as opções com melhor evidência científica (parte 2)

Pedras de gelo em cima de uma mesa branca afrontamentos da menopausa

Os afrontamentos e os suores noturnos são, sem dúvida, os sintomas mais conhecidos da menopausa. O termo médico é sintomas vasomotores da menopausa e estima-se que afetem até 80% das mulheres, com intensidade, frequência e duração muito variáveis.

No artigo Afrontamentos: o que são, por que acontecem e como podem afetar a saúde, expliquei em detalhe o que são os calores da menopausa, as causas, quem tem maior risco, as consequências para a saúde e ainda partilhei algumas curiosidades menos conhecidas.

Neste artigo, vou explicar quais são os tratamentos que têm melhor evidência científica e que são recomendados pelas principais sociedades médicas. 

Mas antes de começar quero deixar uma nota importante: esta informação tem caráter informativo e educativo, mas não substitui, em caso algum, o acompanhamento médico. A informação que partilho aqui baseia-se na evidência científica atual, mas pode não ser aplicável a todas as pessoas. Por isso, antes de tomares qualquer decisão, esclarece as tuas dúvidas e decide em conjunto com o teu médico assistente. Leva perguntas para a consulta, conversa abertamente e escolhe com confiança a opção que faz mais sentido para ti. 

Posto isto, vamos ao que nos trouxe aqui.

É mesmo necessário tratar os afrontamentos?

Talvez te estejas a interrogar: Mas é mesmo necessário tratar? Afinal, a menopausa é uma fase natural, e muitas das nossas mães e avós passaram por ela sem qualquer tipo de apoio…

A verdade é que, para algumas mulheres, a transição para a menopausa é tranquila, com poucos ou nenhuns sintomas incómodos. Mas para outras, os afrontamentos podem ser um verdadeiro calvário, com impacto substancial no dia a dia. Se te incomodam e estão a afetar a tua qualidade de vida, é importante saberes que existe tratamento e que tens direito a ter essa conversa com o teu médico.

Para além do desconforto imediato, os afrontamentos podem afetar o sono, o humor, a produtividade e até as nossas relações. Não é “só” um incómodo e não é algo que temos de suportar, simplesmente porque é comum ou expectável.

Embora a menopausa seja natural e inevitável, não é necessário (nem aceitável), ser mártir ou sofrer em silêncio. 

Conhecimento é poder, e tomar decisões baseadas em factos, em vez de medos, mitos ou má informação, é essencial para que, em parceria com o teu médico, escolhas as opções mais adequadas para ti. Essa escolha pode passar por tratar… ou não.

Cada pessoa vive esta fase de forma diferente e não há só uma resposta certa. O importante é saber que há alternativas e que ninguém precisa de sofrer desnecessariamente.

O tratamento dos sintomas associados à menopausa deve ser sempre individualizado e fundamentado na melhor evidência científica disponível. É sobre isso que falarei a seguir.

2 paletes de comprimidos em cima de uma base de mármore

1. Terapêutica hormonal da menopausa

Começo por reconhecer que a terapêutica hormonal da menopausa continua a ser um tema controverso, ainda envolto em mitos e receios, muitos deles infundados.

Controvérsias à parte, a terapêutica hormonal da menopausa é inequivocamente o tratamento mais eficaz para os afrontamentos e suores noturnos. É, por isso, considerada pelas sociedades médicas nacionais e internacionais a primeira linha de tratamento.

A terapêutica hormonal da menopausa não é um “bicho de sete cabeças”, nem tem nada de misterioso. Tal como quaisquer outros medicamentos, tem indicações e contraindicações, riscos e benefícios, e como tal, deve ser avaliada caso a caso. 

Atualmente as sociedades médicas reconhecem que:

  • Para a maioria das mulheres saudáveis, quando iniciada antes dos 60 anos ou até 10 anos após o início da menopausa, os benefícios da terapêutica hormonal superam amplamente os riscos.
  • A terapêutica hormonal tem outros benefícios além do tratamento dos afrontamentos, nomeadamente o alívio das queixas genitais e urinárias, o aumento da densidade óssea, a melhoria da qualidade do sono e do humor, proteção cardiovascular, entre vários outros.

A decisão de iniciar ou não a terapêutica hormonal da menopausa deve ser tomada em conjunto com o teu médico, após uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos específicos para o TEU caso. Esta é a base de uma decisão informada e consciente que é válida para qualquer tratamento, não só a terapêutica hormonal da menopausa. 

No artigo Terapêutica hormonal: entre os mitos e a medicina baseada na evidência, a Dra. Rita Maia, médica especialista em Medicina Geral e Familiar, com formação avançada em menopausa pela British Menopause Society, aprofunda este tema e ajuda a desmontar alguns mitos. Além disso, na página de Instagram do projeto Sem Pausa encontras uma live onde conversámos sobre este assunto e respondemos às perguntas mais frequentes. Eu sou suspeita, mas vale MESMO a pena! Podes assistir aqui.

2. Medicamentos não hormonais

Para as mulheres que não podem ou preferem não recorrer à terapêutica hormonal, e para quem a otimização do estilo de vida não é suficiente, existem vários medicamentos não hormonais que demonstraram eficácia no tratamento dos afrontamentos da menopausa.

Fezolinetante

O fezolinetante é um medicamento não hormonal desenvolvido especificamente para o tratamento dos afrontamentos da menopausa.

De forma simples, o seu mecanismo de ação baseia-se no bloqueio da neurocinina B, um neuropéptido envolvido na regulação da temperatura corporal e associado diretamente aos afrontamentos. Ao inibir esta substância, o fezolinetante ajuda a reduzir a frequência e a intensidade destes sintomas.

Além disso, os estudos clínicos demonstraram benefícios adicionais, nomeadamente:

  • Melhoria da qualidade do sono
  • Redução dos despertares noturnos
  • Diminuição do stress associado aos sintomas
  • Melhoria da qualidade de vida

Como todos os medicamentos, o fezolinetante pode ter efeitos secundários, nomeadamente queixas gastrointestinais, insónia e alterações da função hepática.

Este medicamento foi recentemente aprovado em Portugal e pode ser uma opção válida para mulheres que não podem ou não desejam recorrer à terapêutica hormonal da menopausa, sempre com orientação e acompanhamento médico. 

Antidepressivos

Alguns antidepressivos têm sido estudados como alternativas não hormonais eficazes para aliviar os afrontamentos, com resultados que indicam uma melhoria ligeira a moderada. Quando usados para este fim, são normalmente prescritos em doses mais baixas do que as utilizadas no tratamento da depressão.

Tomar um antidepressivo para o tratamento dos afrontamentos não significa que estás deprimida ou que os teus sintomas são “coisas da tua cabeça”.

Neste grupo incluem-se:

  • Paroxetina
  • Fluoxetina
  • Citalopram e escitalopram
  • Venlafaxina e desvenlafaxina

Atenção: mulheres com antecedentes de cancro da mama que estejam a tomar tamoxifeno não devem tomar paroxetina ou fluoxetina, pois estes fármacos podem reduzir a eficácia do tamoxifeno.

Gabapentina

A gabapentina é um medicamento utilizado no tratamento da epilepsia e de alguns tipos de dor, mas também demonstrou reduzir a frequência e intensidade dos afrontamentos.

Os efeitos secundários incluem tonturas, desequilíbrio, défice de coordenação e sonolência, que se manifestam na primeira semana, melhorando progressivamente e regressando à normalidade na quarta semana de tratamento. Uma vez que pode causar sonolência, é habitualmente tomada à noite e pode ser uma boa opção para as mulheres que têm suores noturnos e insónias.

Oxibutinina

A oxibutinina é um medicamento utilizado na incontinência urinária e bexiga hiperativa, que mostrou ser eficaz no alívio dos afrontamentos ligeiros a moderados. Os principais efeitos secundários são boca e olhos secos, bem como dificuldades urinárias. O seu uso prolongado pode estar associado ao declínio cognitivo, e, por essa razão, deve ser usado com precaução em mulheres mais velhas.

vela acesa, caderno e caneta

2. Técnicas corpo-mente

Terapia cognitivo-comportamental

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica com eficácia comprovada no tratamento da ansiedade, depressão, insónia e dor crónica. Também tem demonstrado benefícios na gestão dos sintomas vasomotores da menopausa, ajudando a reduzir o stress e o impacto que estes podem ter no dia a dia.

A TCC pode ajudar-te a:

  • Reconhecer e desafiar pensamentos negativos: muitas vezes, a nossa perceção dos sintomas é amplificada por pensamentos automáticos, exagerados ou distorcidos. A TCC ensina a identificar esses pensamentos e a substituí-los por outros pensamentos mais realistas e úteis.
  • Desenvolver estratégias práticas para lidar com os sintomas: técnicas como a respiração profunda, o relaxamento muscular progressivo e o mindfulness ajudam a gerir melhor as reações físicas e emocionais.

EXEMPLO PRÁTICO: Imagina o seguinte cenário… estás numa reunião de trabalho, numa sala quente e sem ventilação, e começas a sentir um afrontamento. De repente, pensas: “Estou toda encarnada, estão todos a olhar para mim, que vergonha! Não posso acreditar que isto me está a acontecer”. Esse pensamento desencadeia sentimentos de vergonha, frustração ou descontrolo e, com o tempo, pode até levar-te a evitar reuniões ou o trabalho presencial.

O que a TCC faz é ajudar-te a reestruturar este pensamento. Em vez disso, podes dizer a ti própria: “Ok, estou a ter um afrontamento. Vou respirar fundo. É normal, isto vai passar. Eu consigo lidar com isto”. Parece simples, mas esta mudança de pensamento pode fazer uma enorme diferença na forma como vives os sintomas.

Normalmente, o tratamento envolve entre 4 a 6 sessões com um psicólogo ou psiquiatra especializado, podendo ser individuais ou em grupo, presenciais ou online.

Hipnose clínica

A hipnose clínica é uma abordagem corpo-mente que induz um estado de relaxamento profundo, com foco em imagens mentais e sugestões personalizadas. Tem sido usada com sucesso no tratamento de sintomas crónicos, como dor e ansiedade.

Nos últimos anos, a hipnose demonstrou também benefícios na redução da frequência e da intensidade dos sintomas vasomotores da menopausa, além de contribuir para melhorias no humor, na qualidade do sono e no bem-estar geral.

Por isso, algumas sociedades científicas já a recomendam como uma opção terapêutica válida para mulheres com sintomas vasomotores.

No entanto, reconheço que, tal como a TCC, não está amplamente disponível, e pode ser difícil encontrar profissionais qualificados para este tipo de tratamento, mas vale a pena saber que esta opção existe. 

3. Medidas de estilo de vida

Otimizar o estilo de vida é essencial para uma boa saúde física e mental, mas sabias que também pode ajudar a controlar os afrontamentos da menopausa?

Dieta mediterrânica

Embora a sua eficácia seja limitada quando comparada com outras opções terapêuticas, uma alimentação de padrão mediterrânico pode de facto ajudar a aliviar os afrontamentos.

Este padrão alimentar caracteriza-se por:

• elevado consumo de vegetais, frutas, leguminosas, cereais integrais, frutos secos, sementes, peixe e azeite;
• baixo consumo de gorduras saturadas (como as presentes nas carnes, manteiga e alimentos ultraprocessados) e açúcares.

Para além do possível alívio dos sintomas, este tipo de alimentação contribui para reduzir o risco cardiovascular, melhorar o humor e até atenuar sintomas depressivos, além de outros benefícios.

O benefício da dieta mediterrânica parece ser mais evidente quando há também perda de peso associada — e é sobre isso que vou falar a seguir.

Perda de peso

Sei que este é um tema sensível e reconheço que falar sobre excesso de peso e obesidade pode ser desconfortável para muitas pessoas. Não se trata de julgamento, mas sim de partilhar informação que pode ser útil. Embora a causa exata não esteja totalmente esclarecida, o excesso de peso e a obesidade estão associados a uma maior frequência e intensidade dos afrontamentos, especialmente na fase inicial da perimenopausa. 

Nas mulheres com excesso de peso ou obesidade, a perda de peso, mesmo que ligeira, pode melhorar os sintomas e é sugerida pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa como uma medida útil no tratamento.

10 sintomas comuns da menopausa que precisas de conhecer

Evitar fatores desencadeantes e adotar estratégias de arrefecimento

Embora a evidência científica seja limitada, muitas mulheres relatam benefícios ao evitar certos fatores que podem desencadear os afrontamentos e ao adotar pequenas estratégias para se manterem frescas. Como estas medidas não têm riscos, vale a pena experimentar e ver se funcionam no teu caso.

EVITAR:

  • Fumo do tabaco (mesmo que passivo)
  • Consumo de álcool e cafeína
  • Alimentos picantes, quentes e bebidas quentes
  • Ambientes quentes e húmidos (olá salas de reunião sem ventilação!)
  • Roupas apertadas, golas altas ou cachecóis
  • Fibras sintéticas e tecidos quentes

OUTRAS ESTRATÉGIAS ÚTEIS:

  • Vestir-se em camadas (para poder despir se necessário)
  • Preferir tecidos frescos e naturais (por exemplo, algodão ou linho)
  • Manter os ambientes frescos e ventilados (nem sempre é fácil quando se trabalha com outras pessoas, eu sei)
  • Optar por bebidas frias ou geladas
  • Experimentar borrifar o rosto com brumas ou água termal 
  • À noite: dormir num quarto fresco e arejado, escolher pijamas leves e usar roupa de cama de algodão

4. Bloqueio do gânglio estrelado 

O bloqueio do gânglio estrelado é uma técnica originalmente usada para o controlo da dor e enxaquecas, que também demonstrou eficácia na redução dos sintomas vasomotores moderados a intensos. 

A técnica envolve a injeção de um anestésico local no gânglio estrelado, uma estrutura neural situada na coluna cervical, que contém fibras nervosas envolvidas na regulação da temperatura corporal. 

Embora tenha mostrado resultados promissores, é um procedimento invasivo, com risco de lesão nas estruturas adjacentes, e, por isso, é pouco utilizado.

comprimidos na palma de uma mão

E os suplementos alimentares e “produtos naturais”?

Quem nunca se sentiu tentada a experimentar um suplemento para aliviar algum sintoma? É natural procurar alternativas, mas é importante fazê-lo com espírito crítico e informação fidedigna. Nem tudo o que é “natural” é necessariamente seguro ou eficaz.

No caso dos suplementos e dos chamados produtos naturais, a evidência científica é, na maioria das vezes, insuficiente, inconclusiva ou simplesmente não mostra benefícios reais. Por isso, as principais sociedades médicas (nacionais e internacionais) não os recomendam como uma estratégia particularmente eficaz para tratamento dos afrontamentos da menopausa.

Fitoestrogénios e suplementos de soja

Os fitoestrogénios são compostos naturais presentes em alguns alimentos e que se assemelham aos estrogénios do nosso corpo. Apesar de não serem hormonas, conseguem ligar-se aos recetores estrogénicos e exercer um efeito semelhante, mas muito mais fraco.

Encontram-se em alimentos como a soja, as sementes de linhaça e várias leguminosas. Entre todos, as isoflavonas da soja são as mais estudadas, sobretudo pelo seu potencial efeito na redução dos afrontamentos.

Apesar de mais de duas décadas de investigação, os resultados continuam inconclusivos:

  • Alguns estudos mostram benefícios na redução dos sintomas ligeiros a moderados
  • Outros não mostram diferenças face ao placebo

Uma das razões para esta variabilidade pode estar na forma como cada mulher metaboliza a soja. Só cerca de 30% das mulheres caucasianas (e até 70% das asiáticas) consegue converter uma das isoflavonas (a daidzeína) numa forma mais ativa, chamada equol, que tem maior afinidade pelos recetores estrogénicos.

Esta capacidade de produzir equol pode explicar as diferenças nos resultados observados entre mulheres e entre estudos.

No geral, os derivados da soja são bem tolerados. Os efeitos adversos mais comuns são ligeiros, como distensão abdominal, gases ou diarreia.

Ainda assim, não são recomendados a mulheres com cancro da mama (ou outros cancros hormono-dependentes) nem a quem tem antecedentes da doença, devido ao seu potencial efeito estrogénico e à falta de evidência sólida sobre segurança e eficácia a longo prazo.

Cuidados a ter no momento de escolher um suplemento alimentar:

Ainda assim, se decidires utilizar este tipo de produtos, deves ter sempre em conta as seguintes precauções:

  • Consultar SEMPRE o médico ou farmacêutico antes de iniciar qualquer suplemento, especialmente se tiveres doenças associadas e se tomares outros medicamentos.
  • Não substituir tratamentos prescritos pelo médico por suplementos sem orientação.
  • Verificar a composição do produto, especialmente se tiveres alergias ou tomares outros medicamentos, uma vez que podem existir interações entre os suplementos e medicamentos.
  • Procurar produtos de marcas reputadas e comprá-los em farmácias ou parafarmácias, já que os suplementos alimentares não estão sujeitos aos mesmos mecanismos de regulação dos medicamentos.
  • Monitorizar os efeitos secundários e interromper o uso se ocorrerem reações adversas.

E para concluir este artigo (que vai bem longo): os afrontamentos podem ser realmente desgastantes, mas existem várias formas eficazes e seguras de os tratar e, acima de tudo, de viver melhor. Não há soluções únicas nem decisões certas para todas, mas há opções válidas, baseadas em evidência científica, e espaço para escolhas informadas. Não precisamos de ser mártires. Fala com o teu médico, esclarece as tuas dúvidas e decide, em parceria, o que faz mais sentido para ti.

Qual tem sido a tua maior dificuldade na gestão dos afrontamentos da menopausa? Como é que tens lidado com estes sintomas? Já procuraste ajuda? Partilha a tua experiência nos comentários.

Até breve!

Rita

Fotografia: Márcia Soares

Referências

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Resumo das características do medicamento: Veoza (fezolinetante) https://ec.europa.eu/health/documents/community-register/2025/20250207165092/anx_165092_pt.pdf

Disclaimer

Os conteúdos deste site são de caráter informativo e educacional e não substituem o aconselhamento médico individualizado. As informações sobre sintomas, tratamentos, alimentação e exercício físico são generalistas e podem não ser adequadas para todas as mulheres. Para um diagnóstico correto e um tratamento adequado, consulta sempre um médico antes de iniciares qualquer tratamento, incluindo medicamentos, suplementos alimentares, planos de exercício físico, procedimentos médico-estéticos ou outros programas relacionados com a tua saúde.

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